Monday, December 18, 2006

Eu dormia, mas de coração desperto.Chamam! É a voz do meu amado, batendo à porta: Abre-me… (Ct 5,2)




O advento que estamos a terminar foi um tempo de dispormo-nos a algo grande, mas muitas vezes fica silenciado no folclore de Dezembro.
Hoje à tarde dei um passeio pela cidade, à, quanto tempo já não o fazia, percebi esse folclore…
Porque quando chega algo que esperamos com ansiedade, não paramos de dar voltas e por vezes até nos tira o sono, pela ilusão, pela incerteza, pelo desejo de que as coisas cheguem, de ver esse ser querido, de saber o resultado de um exame muito importante e tantas outras coisas…
O que esperamos é alucinante, grande, imenso…
Ainda é tempo de te dispores a um encontro, mesmo por ser conhecido, não deixa de ser novo. Trata-se de um encontro com um Deus, o qual uma vez mais admiramos como ser humano. Um encontro com uma lógica, a lógica da encarnação, um Deus capaz de fazer-se humano com todas as consequências que isso acarreta,
Deus diz-nos sempre e também hoje, venho ao teu mundo, à tua vida, à tua história, para estar presente ai, naquele sítio concreto que só tu sabes, Vem a ti…