Saturday, April 09, 2016

Por toda a carne no assador…

Hoje durante um momento do meu dia e rodeado de algumas pessoas, dei comigo a pensar.
Há coisas na vida que não têm importância. Isto é, importa pouco se fazem bem ou mal.
Deixam poucos vestígios. Arrisca-se pouco nelas, e esquecem-se em pouco tempo. Mas também é necessário que seja assim. Pois se tudo na vida é assim, efémero, fugaz, prescindível, então alguma “coisa” eu estou a viver mal.
Começamos este fim de semana a semana de oração pelas vocações
É necessário ter uma paixão, um sonho, uma meta. É importante encontrar algo pelo qual ponha em jogo a minha própria vida.
Deus, o evangelho podem cair no âmbito do provisório, ou podem converter-se na chave sobre a qual podemos construir uma vida total.
Que Lugar ocupa Deus?



Wednesday, March 30, 2016

Não Ardia cá dentro o Coração?




O acontecimento eucarístico revela as mais profundas experiências humanas: a tristeza, desilusão, atenção aos outros, o convite, a intimidade e o compromisso entre muitos outros. Resume a vida que somos chamados a viver em nome de Deus. Só quando reconhecermos a riquíssima rede de conexões entre a Eucaristia e a nossa vida no mundo, pode aquela ser “mundana” e a nossa vida “eucarística”.
Destaco cinco aspectos da celebração eucarística que nos oferece o relato dos discípulos de Emaús: a perda, presença, convite, comunhão e missão. Estes cinco aspectos constituem uma dinâmica: passar do ressentimento à gratuidade, de um coração endurecido a um coração agradecido. Concretizado:
  1. Lamentar a perda: “Senhor tem piedade de mim”;
  2. Discernir a presença: Palavra de Deus“;
  3. Convite ao desconhecido: “Eu Creio”;
  4. Entrar em comunhão: “Tomai e comei”;
  5. Partir em missão: “Ide dizer”.

Como estes discípulos, também nós, abatidos pela dor, nos apresentamos juntos diante de Deus para ouvir a sua Palavra e professarmos a fé, e reconhecer Jesus no partir do pão. Da tristeza ao discernimento, do convite à intimidade e da comunidade ao impulso de ir adiante e testemunhar, Não Nos Ardia o Coração? convida-nos a fazer a experiência deste caminho, a compreender que o que celebramos e o que somos chamados a viver são a mesma coisa.