Friday, September 22, 2006


O evangelho de hoje, trouxe-me à memória um texto de João Paulo II: Mulieris Dignitatem, § 16
O facto de ser homem ou mulher não comporta nenhuma limitação, tal como não limita em absoluto a acção salvífica e santificante do Espírito no homem o facto de ser judeu ou grego, escravo ou livre, segundo as palavras bem conhecidas do apóstolo: «todos vós sois um só em Cristo Jesus» (Gál 3, 28). Esta unidade não anula a diversidade. O Espírito Santo, que opera essa unidade na ordem sobrenatural da graça santificante, contribui em igual medida para o facto de que se «tornem profetas os vossos filhos» e se tornem profetas «as vossas filhas» (Jl 3,1). «Profetizar» significa exprimir com a palavra e com a vida «as grandes obras de Deus» (cf. At 2, 11), conservando a verdade e a originalidade de cada pessoa, seja homem ou mulher. A «igualdade» evangélica, a «paridade» da mulher e do homem no que se refere às «grandes obras de Deus», tal como se manifestou de modo tão límpido nas obras e nas palavras de Jesus de Nazaré, constitui a base mais evidente da dignidade e da vocação da mulher na Igreja e no mundo. Toda vocação tem um sentido profundamente pessoal e profético. Na vocação assim entendida, a personalidade da mulher atinge uma nova medida: a medida das «grandes obras de Deus», das quais a mulher se torna sujeito vivo e testemunha insubstituível.

2 comments:

Anonymous said...

Uma boa escolha...Gostei...

Barbara Lucas said...

igualitariamente... tão poucos se vêem assim, em pé de igualdade...
pena, né?
Mas os que estão em busca de uma visão mais positiva do mundo e da vida, da construção do REino não são poucos... isso anima a caminhar!
falamos sobre isso no post desta semana, contando a experiência que tivemos no retiro com o movimento que participamos... venha ver.