Friday, April 21, 2006


Hoje apetece-me escrever sobre o onde? Quando? Como’ ir à missa.
Ouve-se dizer com frequência vou quando e onde me apetece. Não gosto de me sentir obrigado a nada. Gosto de me sentir livre.
De facto o amor não suporta a coacção.
Mas esta afirmação não é totalmente verdadeira. Porque o amor não é apenas sentimento. O sentimento vem por acréscimo. O amor é antes de mais uma decisão: “Quero amar-te”. O amor reside na vontade, não nas emoções, ainda que estas acompanhem o amor, daí a primeira qualidade do amor seja a fidelidade, isto é continuar a amar para além das mudanças de humor. Ir à missa é uma questão de amor deste tipo. Quero dizer uma questão de fidelidade. Isto é, um querer mais do que um sentir. Querer ouvir Jesus que nos diz: “faz isto em minha memória…”
Bom, isto foi para provocar. Vá lá vamos discutir esta questão, Força ai….

5 comments:

Anonymous said...

Hmmm... Este post está fresquinho ainda. Devo ter chegado mal o enviou P. Carlos, e, a primeira palavra que me ocorre, e quer dizer: que me escapu do coração, foi "atracção". É o que sinto pela Missa e desde que "aprendi" o que é, o que se passa, o que me dá. Sei-o, principalmente quando de passagem, entro na Igreja para zimplesmente dizer um "olá" a Jesus e sou obrigada a sair se por acaso há Missa marcada para essa hora. Saio triste. O Amor atrai. É isso que me acontece, mas acontecerá diferente com cada um e vou seguir o muito que ainda há a acrescentar aqui.
Mais uma vez, obrigada.

Anonymous said...

*escapou* - corrijo. (uuoops)

Anonymous said...

Concordo com todas as palavras escritas no texto, mas muitas vezes qd dizemos "não me apetece ir", não é por não sentirmos amor,mas sim por termos consciencia de que o desanimo perturbam o estado de espirito, arrastando para longe a vontade de ir partilhar o amor oferecido na missa... É bom, qd conseguimos resistir e vamos mesmo "Sem vontade" ao encontro do senhor indo á recepçao desse amor,pois é nesses dias que casualmente parece que encontramos algum sentido naquilo que parece não ter sentido...

Anonymous said...

O Amor é uma palavra muito abragente, demasiado abragente. Usamos a palavra Amor para descrever diversos tipos de sentimentos.
O Papa na enciclica " Deus caritas est"fala um pouco disso. A oblação pura de quem ama o outro, nao traz qulquer sacrificio, mas alegria, muita alegria. O problema é que nos acreditamos que Cristo esta na missa, mas nao temos a certeza.. Pois se assim fosse nao haveria preguissa que imperasse nem teriamos nada para fazer em vez de ir a missa.
O papa João Paulo II no ultimo livro que escreveu, falava de três fases num cristao. Estas fazem parte de um processo de evolução. nao me lembro agora o nome que ele deu a estas fases, mas querem dizer mais ou menos isto: A primeira passa por descobrir o quanto estamos errados. O que aparentemente parece facil, mas acreditem é bem dificil, é talvez a fase mais dificil. A segunda fase, passa por tentar ir reduzindo os tais erros. é uma fase de aperfeiçoamento. esta faze so é possivel depois de bem consolidada a primeira. Esta fase e a primeira presupoem uma enorme força de vontade...um grande querer. é medida que vamos corrigindo todos os nossos erros comessamos a sentir cada vez mais a proximidade de Deus. Pois o bem vem ocupando o espaço do mal. quanto maior for esta proximidae com Ele, menos sacrificio vamos fazendo pois seremos nos a procura-lo cada vez mais a querer estar com ele. nesta fase, nunca nos vai custar ir a missa, vai-nos custar é sair de lá....
Que a paz do nosso Senhor Jesus esteja Com todos.

Anonymous said...

P. Carlos,
Estou precisamente neste momento, a "sofrer" a coacção. É que ainda não fui hoje à Missa e é sempre complicado gerir o tempo, principalmente o que temos "livre" :'( mas lá irei, animada pela transformação que se dará em mim um tempinho depois de entrar na igreja, antecipando tb o espírito novo com que sempre de lá saio. Às vezes apetece poder adiar essa hora que Deus nos dá incessantemente e a que somente somos "obrigados" 1 vez por semana. Pode ser que me emende.